quinta-feira, 13 de abril de 2017

Por que optar pelo trabalho voluntário: Quatro motivos para procurar um trabalho voluntário.


Existe muitas organizações não governamentais ou associações de bairro que precisam de profissionais voluntários, elas são instituições idôneas que têm o objetivo de melhorar a qualidade de vida através de atividades físicas, doações de alimentos para famílias em situação de vulnerabilidade social, doações de roupas para pessoas em situação de rua, etc. Algumas oferecem abrigo para pessoas em situação de rua, outras oferecem atividades físicas gratuitas ou cobram valores simbólicos por serviços prestados a comunidade, muitas delas não recebem subsídios do governo e por esse motivo não têm condições de contratar funcionários, é nesse momento que entram os voluntários.


O trabalho voluntário é um trabalho sem remuneração, onde o indivíduo doa um período do seu tempo para oferecer sua mão de obra gratuitamente, ou seja, sem receber nada em troca que não seja o sorriso e a gratidão do público atendido por determinada instituição.


04 Motivos para procurar um trabalho voluntário

1. Você pode colocar em prática o seu conhecimento acadêmico e experiência de estágio:
Quando você busca por um trabalho voluntário normalmente você escolhe uma atividade que se encaixe com suas habilidades ou experiência profissional, se você acabou de terminar um curso e deseja adquirir experiência no terceiro setor é hora de você buscar uma ONG que ofereça atividades que sejam de acordo com sua graduação.

2. Você aprende novas atividades por que passa a pesquisar mais para ampliar seu conhecimento:
Quando você passa a oferecer um trabalho como voluntário você acaba se tornando autodidata em alguns assuntos que não foram ensinados na faculdade e o mais legal é que você sempre terá a oportunidade de aplicar seus conhecimentos.

3. Você amplia o seu networking:
No trabalho voluntário temos contato com profissionais de diversas áreas o que nos possibilita ampliar a rede de relacionamento profissional.

4. Você se sente útil e realizado: O trabalho voluntário nos permite repassar nosso c conhecimento ou aplicá-lo de alguma forma isso nos dá uma sensação de trabalho realizado. A satisfação é tamanha quando vemos que estamos beneficiando outras pessoas com tão pouco.


Busque um trabalho voluntário sim, mas lembre-se de procurar informações na web, de voluntários atuais/antigos ou fale com alguns usuários , peça informações sobre a instituição onde pretende doar seu conhecimento, algumas instituições estão cadastradas em sites que oferecem palestras para quem deseja se tornar um voluntário e depois encaminham para as ONGs que estão precisando de voluntários, outra forma de conhecer melhor a instituição é através das redes sociais. Quando tiver certo de que está no lugar certo dê o seu melhor e faça a diferença!

Sheila Bueno- assistente social e voluntária

terça-feira, 11 de abril de 2017

O voluntariado e suas faces: Faça sua escolha e extraia o que for bom para você!

O trabalho voluntário permite que o profissional desenvolva habilidades importantes que podem ser usadas em sua carreira profissional, todos os tipos de trabalhos são importantes, porém o trabalho que lhe permite agregar conhecimento, além de tão somente doar é muito enriquecedor.
As experiências do trabalho voluntário podem servir como uma ponte para um novo emprego, elas podem ser acrescentadas no currículo profissional, geralmente as empresas olham com bons olhos funcionários engajados em causas sociais, então pode ser uma ótima oportunidade para você se seguir esse caminho.
Muitas pessoas deixam de procurar um trabalho voluntário por desconhecerem os benefícios que o mesmo pode lhe acarretar, dependendo da área de atuação você será muito beneficiado, um exemplo disso é o trabalho de captação de recursos, através do contato com empresas você passa a compreender as necessidades das instituições que sobrevivem de doações e ainda conhece pessoas importantes o que lhe permite ampliar e até mesmo melhorar seu networking.
É muito importante que você escolha uma instituição com os mesmos valores que os seus para que você possa oferecer um trabalho com eficiência e qualidade, também é muito importante que você se sinta realizado com o trabalho que está sendo feito por você e pela instituição, desta forma, poderá produzir ótimos frutos.
Preste sempre atenção no retorno institucional, veja se seu trabalho está sendo valorizado e se está valendo seu esforço, pois infelizmente algumas instituições mesmo precisando não sabem valorizar o seu profissional, acabam tratando o profissional como uma simples mão de obra barata, neste caso é hora de partir para uma instituição que valorize o trabalho desempenhado por você, mas saiba que as experiências ruins nos servem como experiência de vida. Sempre que você se deparar com um profissional que não executa bem o seu trabalho, aproveite para analisar seus defeitos e assim saberá exatamente qual o tipo de profissional que você não quer ser. Agora se você se deparar em algum momento de sua vida com um profissional excelente no que faz, não importa o cargo que ele ocupe, analise suas qualidades e que isso lhe sirva de modelo para sua atuação profissional.
No voluntariado você irá se deparar com todos os tipos de profissionais e pessoas e isso lhe permitirá aprender muita coisa com cada um. Mas não se esqueça sempre extraia o melhor lado delas.

Sheila Bueno
Assistente social e voluntária

terça-feira, 4 de abril de 2017

A velhice não é o fim da vida, organize-se!

“Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem estar e garantindo-lhes o direito à vida.” (BRASIL, 1988)



Não é legal viver sozinho, alguns idosos ficam trancados dentro de casa o dia todo, sem nenhuma atividade para ocupar o tempo ocioso, alguns cuidam de netos, da casa, fazem crochê ou passam parte do dia assistindo televisão e dependendo de suas condições visuais só conseguem ouvir a TV.

Reflita comigo, você já parou para pensar em como será sua vida daqui 10,20,30 anos?

Já olhou para vida que seus avós ou vizinho idoso tem levado e pensou:- Quando eu for velho quero ser assim? Você gostaria de viver sua velhice como eles vivem? Se sua resposta foi NÃO responda a si mesmo, o porquê da resposta negativa.

É comum ver jovens fazendo planos para o futuro, planejando viagens, que faculdade vai cursar ou em qual emprego quer trabalhar, mas não é comum ver jovens ou adultos planejando sua velhice, não é mesmo? Ou você já planejou como será sua vida quando for idoso? Pode parecer bobagem, mas é muito importante que as pessoas comecem a pensar na velhice, pense em um envelhecimento ativo, planeje ser um velho saudável, cuide de seus dentes hoje, cuide de seus hábitos alimentares e físicos hoje.

Afinal, a velhice não é o fim da vida como muitos pensam, você pode perfeitamente fazer planos para o agora, mas não se esqueça de se programar e se preparar para sua vida daqui 10,20,30 anos.

Se você já tem mais de 60 anos e não está feliz com a vida que tem vivido, saiba que não é tarde para mudar, você ainda pode aprender coisas novas, conhecer novas culturas ou ensinar algo a alguém através de trabalhos voluntários, o importante é que você se sinta feliz e seja livre. Um ótimo começo para mudança de hábitos é participar de grupos comunitários, isso mesmo, você pode buscar mudanças para seu bairro e colaborar para que as mudanças sejam implantadas.

É muito importante que existam pessoas engajadas em causas sociais que busque nas comunidades atividades com foco no público de idosos, desta forma, o idoso ocupa o tempo com atividades que lhe proporcionem sentir- se importante e útil, é muito bom ir ao shopping, ao cinema, ao parque com a família, mas não existe nada mais satisfatório do que se sentir útil, conhecer pessoas, conversar e aprender coisas novas.


Escrito por:

Sheila Bueno
Assistente Social

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Inclusão Social e Digital para Idosos.

Projeto Amigo Feliz


O idoso tem muitos direitos  e um deles é o de frequentar espaços comunitários. É muito importante que os vínculos comunitários sejam preservados e em alguns casos resgatados, para que o indivíduo possa conhecer pessoas diferentes, expressar e manifestar seu interesse pelo conhecimento e ainda participar de atividades que lhe proporcionem prazer  e satisfação. 

O Grupo Autoajuda-Mauá fundado pela presidente Sandra Garcia, criou um espaço, onde toda quarta- feira são oferecidas atividades voltadas para o público da terceira idade, os idosos que participam do encontro semanal com a presidente do grupo têm mostrado profundo interesse em frequentar o espaço, onde eles podem aprender e contribuir com seus conhecimentos.

O projeto é oferecido para idosos com idade igual ou superior a 60 anos de idade e visa resgatar a autonomia e a autoestima dos usuários, melhorando a qualidade de vida de cada um através dos serviços e atividades oferecidas. Este projeto é muito importante para sociedade e trará como retorno um envelhecimento ativo, além da satisfação e do bem-estar do público atendido.






Com a execução desse projeto a presidente Sandra Garcia pretende trazer para o Espaço de Convivência os homens que se aposentaram e não realizam nenhum tipo de atividade  e as mulheres que  deixaram o convívio social e passaram a cuidar de filhos, arrumação da casa, netos e animais de estimação e acabaram se esquecendo delas mesmas. Sandra enfatizou que esse projeto irá proporcionar aos participantes um espaço para conversa e entretenimento.

Participam do projeto os seguintes profissionais: uma assistente social, uma enfermeira e uma farmacêutica, os profissionais irão acompanhar e avaliar o desenvolvimento dos idosos no projeto.

Nos próximos meses será inaugurado o espaço de inclusão digital, onde os idosos terão contato com a tecnologia através de aulas de informática básica, navegação na internet e aulas de como acessar e usar as redes sociais com segurança e disciplina.




Escrito por: Sheila Bueno - Assistente Social

sábado, 14 de janeiro de 2017

Equidade e Justiça social


Capa para bloco de notas!

Capa pronta

Pistola de cola quente, tesoura, elástico, fita de 3 centímetros, capa de caderno, 
folha de sulfite para forrar
a parte de dentro: inicie cortando a capa do caderno do tamanho que 
você achar melhor, corte as duas partes do mesmo tamanho, em seguida corte a fita da vertical 
e da horizontal, a da horizontal eu cortei maior para alcançar a largura da capa aberta e da vertical cortei 
vários pedaços do mesmo tamanho, depois  passei dentro da outra fita como se estivesse costurando.


Por fim colei e finalizei com um laço.




Aqui eu mostro como ficará o bloco de notas 
dentro da capa, ele fica preso com um pedaço de elástico.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Violência Psicológica, você sabe o que é isso?

Já ouviu falar sobre a violência psicológica?


Muitas pessoas desconhecem os tipos de violências que existem e acreditam que violência é somente aquela em que a mulher apanha, conhecida como violência física, mas saiba que existe vários tipos de violência, aqui trataremos da violência psicológica.

Violência Psicológica:

Muitas mulheres sofrem esse tipo de violência e não sabem, pois ela é difícil de ser identificada, ela vem disfarçada, está embutida nas brigas e ofensas, sim, ela sai como forma de palavras, veja o  exemplo abaixo: (história fictícia)

Samuel brigou com a Gertrudes e começou a agredi-la com palavras de baixo calão e dentre essas palavras ele disse a ela que ela era feia, que seu corpo não era mais atraente. Gertrudes sentiu-se ofendida e pegou suas coisas para ir embora para casa de sua mãe em outro Estado, porém Samuel lhe disse que se ela saísse de casa ele iria cometer uma besteira e depois iria se matar. Nesse caso ele não a ameaçou diretamente, mas fez com que ela sentisse medo do que viesse a acontecer, pois apesar de tudo, ela acredita que ainda exista amor e por isso ele não quer que ela vá embora, quando na verdade ele quer controlá-la e fazer com que ela se sinta culpada por aquela situação. Esse episódio de opressão pode se repetir por muitos anos de formas distintas ou igual, alguns homens dizem que vão arrumar outra mulher, reclamam da comida, da falta de dinheiro, do desleixo da mulher ( mas não dá dinheiro para que ela possa se arrumar, nem tão pouco a deixa trabalhar fora), reclama se ela se arruma, se ela não se arruma, coloca defeito em suas roupas, enfim, destrói sua autoestima, a mulher por sua vez corre o risco de entrar em estado de depressão e começar a se culpar, achando que o problema está realmente nela e para evitar novos episódios, submete-se aos caprichos do marido e vive uma vida de opressão, acreditando que algum dia tudo vai mudar.

Se você vive assim, saiba que não precisa ser desse jeito, algumas pessoas buscam refúgio na religião, porém outras acabam entrando em estado depressivo.

Caso seu fardo esteja pesado demais e você esteja se sentindo confusa com esse relacionamento conturbado, procure ajuda de um psicólogo para poder compreender sua realidade e busque seus direitos na Justiça, não se apegue a conselhos do tipo se fosse eu faria isso ou aquilo, busque ajuda de um profissional, viver nessa situação pode te fazer adoecer e se isso já aconteceu não tome remédios sem orientações médicas, cuide de sua saúde física e psicológica. Busque seus direitos, denuncie!


Analisando o artigo 7º da lei 11.340/06 é possível compreender quais são os tipos de violências:

Art. 7o São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;
III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;
IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;
V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.




Disque 180- não se preocupe o serviço é sigiloso!


Fonte de pesquisa: 

Escrito por: Sheila Bueno

Você conhece a lei Maria da Penha?

Você já ouviu falar sobre a lei Maria da Penha? Se sim, você já reservou uma hora do seu dia para ler e aprender sobre essa lei? Você sabe como ela surgiu?

Saiba que essa lei 11.340/06 foi criada para proteger e amparar a mulher vítima de violência, mas para que ela viesse a existir uma mulher de muita garra teve que lutar pelo direito de ver seu agressor preso, isso mesmo lutar é a palavra certa para essa frase.

Entenda...

Maria da Penha é biofarmacêutica cearense, e foi casada com o professor universitário Marco Antonio Herredia Viveros. Em 1983 ela sofreu a primeira tentativa de assassinato, quando levou um tiro nas costas enquanto dormia. Viveros foi encontrado na cozinha, gritando por socorro, alegando que tinham sido atacados por assaltantes. Desta primeira tentativa, Maria da Penha saiu paraplégica. A segunda tentativa de homicídio aconteceu meses depois, quando Viveros empurrou Maria da Penha da cadeira de rodas e tentou eletrocuta-la no chuveiro.

Fica claro que a Maria da Penha sofreu muito mais do que agressões físicas ou psicológicas, ela quase foi assassinada por seu ex marido, é claro que ela denunciou o crime na justiça.

Com a ajuda de ONGs, Maria da Penha conseguiu enviar o caso para a Comissão Interamericanal de Direitos Humanos (OEA), que, pela primeira vez, acatou uma denúncia de violência doméstica. Viveros só foi preso em 2002, para cumprir apenas dois anos de prisão. O processo da OEA também condenou o Brasil por negligência e omissão em relação à violência doméstica. Uma das punições foi a recomendação para que fosse criada uma legislação adequada a esse tipo de violência. E esta foi a sementinha para a criação da lei.

Se você sofre violência, denuncie seu agressor na delegacia da mulher ou disque 180 se você estiver no Brasil.

escrito por: Sheila Bueno

Fonte de pesquisa:
http://www.observe.ufba.br/lei_mariadapenha
Saiba mais sobre essa lei na íntegra em:

 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm

sábado, 19 de novembro de 2016

Grupo Autoajuda Mauá comemora 10 anos.

https://www.facebook.com/grupoautoajuda.sandra/
Mauá,19 de novembro de 2016


Os 10 anos do Grupo Autoajuda Mauá foi comemorado no dia de hoje com muitas ações sociais para comunidade do bairro Jardim Itapark e bairros adjacentes.


Público assistindo as apresentações de Ballet Fitness, dança do ventre e jazz.



Conscientização sobre os direitos do idoso

Manicure voluntária fez unha de idosos e adolescentes


Fotógrafa voluntária fotografando as alunas da dança do ventre





Escrito por: Sheila Bueno 19/11/2016




sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Você sabe o que significa o outubro rosa e como ele surgiu?


  Outubro rosa

                                                                                                   
O movimento surgiu na década de 90 para estimular a participação da população na luta contra o câncer de mama, o evento anual, visa compartilhar informações e conscientizar a população feminina sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.


O evento é anual, porém as mulheres devem realizar o autoexame mensalmente e também realizar o exame de prevenção a outros tipos de câncer que acomete somente mulheres, nem preciso falar que é o câncer do colo do útero.

Preste atenção aos sintomas: 

  • Caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor; 
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; 
  • Alterações no bico do peito (mamilo); 
  • Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço; 
  • Saída espontânea de líquido dos mamilos 

Identificando um dos sintomas procure um médico para confirmação de diagnóstico, pois nem todas as alterações podem resultar em câncer de mama.


Saiba mais acessando:
http://www.inca.gov.br/outubro-rosa/material-divulgacao.asp

quinta-feira, 28 de abril de 2016

A MULHER E O TRABALHO: OPÇÃO OU OBRIGAÇÃO?



É importante enfrentar o desafio e quebrar os paradigmas de nossa sociedade que em sua grande maioria, segue com um pensamento conservador e por que não dizer egoísta, pois acham que lugar de mulher é cuidando da casa, dos filhos e marido, mas lugar de mulher é onde ela quiser!

           

Nos dias atuais a  mulher conquistou um espaço no mercado de trabalho, agora ela é quem decide se quer trabalhar fora e obter sua liberdade financeira, ou se quer ser dona de casa e administradora do lar.

Algumas mulheres, buscam trabalhar fora para ampliar a renda familiar, outras querem independência, ou seja, são diversos motivos que fazem com que elas busquem por um trabalho os quais segue: Aumento da renda familiar, mães solteiras que precisam sustentar a casa, necessidade de explorar novos ambientes, marido desempregado, dentre outros.

Por que trabalhar fora? Prós e contras.

O ponto positivo é que trabalhar fora aumenta nossa autoestima, traz um sentimento de liberdade e emancipação, temos o direito de escolher e podemos comprar sem ter que justificar os gastos, podemos conhecer pessoas, novas culturas e ainda aprender coisas diferentes, em suma, são diversos pontos positivos, enquanto que o ponto negativo é apenas um, enfrentar a dupla jornada de trabalho e sabemos que não é fácil trabalhar fora e cuidar da casa, por isso a solução é sensibilizar os componentes da família e dividir as tarefas para que ninguém fique sobrecarregado, afinal de contas todos dividem o mesmo teto e ambos serão beneficiados quando chegar o dia do pagamento, pois existem necessidades financeiras da casa que poderão ser supridas, desde uma conta à pagar, até um tênis novo para o filho e porque não mencionar os gastos no salão de cabeleireiro, porque mulher tem vaidade e precisa manter suas necessidades também.
Podemos ver que os pontos positivos mostram que escolher trabalhar fora é uma escolha difícil de se arrepender, vale apena pensar nos prós.

Mas trabalhar fora é uma opção ou uma obrigação?

Na verdade, não existe uma resposta para essa pergunta, afinal de contas cada um sabe quais são suas prioridades ou necessidades e isso vai depender do ponto de vista de cada um, as vezes o salario do marido é suficiente para suprir as necessidades básicas da casa, mas não sobra dinheiro para o lazer, tal como: viagens, cinema, teatro, etc... Quando as contas são divididas é possível pensar em um lazer mensal, naquele carro do ano, naquele apartamento dos sonhos, etc...
Enfim, somos livres para escolher nosso caminho e devemos fazê-lo de forma reflexiva, dando grande importância ao: Quem eu serei depois que meus filhos se casarem, quem eu serei daqui 10 anos? Vale apena deixar os sonhos ou não sonhar com nada?

Minha resposta é a seguinte, só podemos nos arrepender daquilo que fazemos, mas se fizermos e alcançarmos metade daquilo que desejamos, com certeza terá valido a pena todo sacrifício.

Escrito por: Sheila Bueno em 27/04/2016.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Lugar de Mulher é onde ela quiser.

Aula de Zumba no Grupo Autoajuda 


Este projeto tem como intuito trabalhar a autoestima da mulher e melhorar sua qualidade de vida, através de atividades físicas e momentos de socialização. As aulas tem duração de 1 hora e um momento de reflexão com a presidente do grupo Sandra Garcia. 

O convívio social é muito importante para que a  mulher tenha um momento só seu, pois nossa sociedade há muitos anos tem visto a mulher apenas como cuidadora, gerenciadora e administradora do lar e isto tem causado um desgaste muito grande nas mulheres de nossa sociedade, principalmente nas mulheres que não trabalham fora, essas viviam para os cuidados da casa, marido e filhos. 

Nos dias atuais algumas mulheres ainda são reféns desse sistema conservador, por esse motivo a presidente do grupo Auto Ajuda, criou esse espaço que visa tirar as mulheres de suas casas e trazê-las para o convívio social, onde além de praticarem exercícios físicos, socializam também informações de interesse delas mesmas, nesse momento não há espaço para preocupações e dissabores.

          Alongamento                            Dança                               Momento de reflexão




As aulas são ministradas pela professora Cris Prado (voluntária) que é uma pessoa muito enérgica e empática o que atrai a cada aula alunas novas.

O trabalho social é muito importante para comunidade e o melhor retorno é identificar as boas mudanças na vida das pessoas que participam dos projetos. Tudo isso nos leva a refletir que o lugar de mulher é onde ela quiser...